Nome: Pablo Andrés
Idade: 22 anos
MSN: pabloarm@hotmail.com
Estudante de Engenharia QuÃmica
No final tem um conto!
quarta-feira, outubro 26, 2005
Olá!
Hoje é dia de melancolia, um daqueles dias nos quais eu preferia não ter nascido. Há muito prometo à mim mesmo que não passarei, mas por estes malditos dias, mas consigo? Não, nunca consigo. Quando tudo parece perfeito sempre aparece um imprevisto, um algo que acaba tornando tudo turbulento.
Hoje foi esse maldito sentimento de melancolia! Sinto falta do que nunca tive, e que nunca realmente desejei ter! É confuso, tudo anda confuso há muito tempo, estou cansado, fiz duas semanas de provas terríveis, tenho trabalho atrás de trabalho, quem quero não me quer, se bem que nem sei se realmente quero...
Ah divagações... Pensamento ao ar... É difícil ter paz! Hoje eu queria dormir, não sair de minha cama... Aliás, o dia nem começou tão mal, ele se tornou mal... Fiz academia, depois de duas semanas sem fazer nada além de dormir no centro de estudos da Engenharia Química, decidi que devia voltar ao exercício, foi horrível, pequei pesado demais e estou um pouco dolorido! Além do mais vomitei meu café da manhã! Hauhuah... Sim, eu sei que fio um detalhe nojento e desnecessário, mas foi o que o ocorreu! Bem, vou ver se consigo escrever algo mais interessante nas linhas abaixo, faltam só vinte minutos pra minha aula e ainda tenho que escovar meus dentes! Bem, ai vai... O que sair saiu...
Noite escura, eu só... Mas ao mesmo tempo acompanhado, eu sentia que alguém me seguia, que me tocava, mas não via ninguém. Talvez a demência tomasse conta de mim, eu me tornava um desajuizado, um maníaco, um, maluco, um incapaz... Não, não era isso eu sentia que havia alguém comigo... E no fundo sabia quem era... Era minha amada! Seu nome era Rosa.
Rosa, era uma menina mui alegre que vivia a cantarolar as músicas de nossa infância, seu maior sonho era ser mãe. Meu maior sonho era que Rosa fosse feliz comigo. Eu amava Rosa, e nossos pais consentiam com agrado nosso namoro... Um dia porém Rosa e eu passeávamos pelas ruas tranqüilas à noite, quando fomos surpreendidos por um ser vestido de negro, com elegantes trajes, porém de aparência estranha e mórbida, apresentou-se como Antoine, educadamente deu-me a mão e beijou a de minha amada Rosa. Minha menina se encantou por esse rapaz, sorriu-lhe de uma forma que me desagradou. Tentei partir, mas minha amada continuava a falar-lhe como se estivesse sob um encanto, quando finalmente nos fomos discutimos.
No dia seguinte minha querida pediu-me desculpas, e não conseguia explicar o porque aquele homem, lhe havia chamado tanto atenção, com sua pele e dentes extremamente alvos, aquele homem que parecia um cadáver a andar! Meses se passariam, e para surpresa de Rosa e eu, encontramos o “cavalheiro”, em sua casa a conversar com seus pais... era uma noite fria de inverno. Deixei minha amada e parti, pois com os pais da menina em casa ele não ousaria corteja-la. Aquela foi uma noite muito comentada, diziam que se ouviam gritos de horror a quarteirões da casa de Rosa, no dia seguinte os cadáveres da família forma encontrados, com os pescoços destroçados, exceto minha doce Rosa, que estava intacta como uma boneca de porcelana, como era bela, mesmo em seu vestido negro e seu caixão de mogno e veludo azul...
Na noite após seu enterro, decidi sair e foi quando senti que era acompanhado por sua doce pessoa... No dia seguinte a mesma sensação, sinto que minha amada me segue durante as noites, que vela por mim, que ainda me ama...
Mórbido não? Isso são 10 minutos escrevendo! Sei que tá ruim, mas quebra um galho!
Abrazos para todos
Alucard – Ao som de Lacrimosa – ELODIA!
Pablo A. |
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