Nome: Pablo Andrés
Idade: 22 anos
MSN: pabloarm@hotmail.com
Estudante de Engenharia Química

Quem sou eu? Serei feliz e não sei? Ou serei um ser de alma negra e sem futuro? Descubra comigo, monte um quebra cabeça, onde cada post será uma parte... Ajude uma alma que chora por dentro... e morre um pouco a cada dia, mas que encontra no ódio das pessoas o alimento que ressucita sua alma... Um ser que tem a bondade de Touya e a maldade de Alucard... Dois seres em um, um ser em dois...



Espelho


sábado, agosto 27, 2005

I want kiss you in Paris
I want hold your hand in Rome

Mas quem é você? Esta é a pergunta que não quer se calar nunca!... Alucard morre a cada dia que e passa, e cada dia que se passa Touya cresce um pouco. Mas quem é Alucard? Quem é Touya? Quem sou eu?
Eu sou Alucard, e também sou Touya, logo não sei quem sou, pois nem bem sei quem são tais personagens, ou talvez eu saiba. Sim, eu sei, eu conheço esses personagens, personagens que juntos criam um ser uno, que criam meu ser, eu não os criei, os copiei, os interpretei e os adaptei ao meu mundo, um mundo que é igual ao de qualquer mortal, mas que ao mesmo tempo é diferente, um muno cheio de contradições e fantasias. Aqueles que me conhecem, apenas me conhecem, ninguém neste mundo conhece meu ser de forma completa, mas pensando bem, ninguém conhece ninguém de forma completa, sempre temos nossos segredos e medos infundados que não contamos a ninguém, uma vida paralela a qual o mundo fecha seus olhos.
Será correto isto? Devemos mesmo esconder nossas faces do mundo? Um ser é feito de muitas faces, ou o fato de ser nos obriga a criar muitas faces? Será isso um traço marcante da evidente, e indiscutível, psicose permanente da qual todo ser humano é vítima? É interessante pensar nisso, porém é incomodo, por isso talvez as pessoas se neguem a pensar nisso... É algo demasiadamente profundo para que nossa mente simplista possa compreender. Às vezes quero gritar e chorar, mas não posso, pois esta face minha o mundo não conhece, talvez agora, aqui neste mundinho de códigos binários eu seja mais bem conhecido, na profundidade de meu ser. Mas será que um ser como eu possui profundidade? Será que realmente minha alma possui algo que realmente possa ser aproveitado, com algum fim, seja ele benigno ou maligno? Responda você mesmo que lê este texto. Mas não desista de lê-lo, pois no fim você achara um algo de si em mim, como disse hoje um amigo “Nos parecemos muito mais com as pessoas, do que imaginamos...”, isso me dá medo... E a você?
Começo minha descrição, através da descrição de meus seres internos, que foram batizados de Alucard e de Touya. Alucard é um ser obscuro, livre de qualquer sentimento humano, pois viver entre as sombras é mais cômodo e por vezes mais seguro. Sarcasmo é uma arma, ironia é a fiel companheira, tristeza não pode ser vista em seu olhar, porém seu sorriso demonstra satisfação e seu olhar o fascínio por aquilo que é abominado, excelência é o que busca o ser de trevas, chocar com sua imagem, ser duro como uma pedra, intransponível.
Touya, é sincero, por vezes meigo, possui a paixão dos jovens e a dureza do homem, é agradável, brincalhão e tenta ser feliz. Responsável, preocupado, um exemplo, ou assim tenta ser, é o oposto do ser Alucard, ele habita a luz, seu nome quer dizer “flor de pêssego”, ou algo do gênero, enquanto que Alucard é uma alusão à Drácula o empalador, temido no ocidente. O pobre flor de pêssego, preocupa-se demais, chora por não poder fazer tudo, chora por não ser quem querem que seja, é frágil como seu nome sugere, mas ao mesmo tempo é forte como um homem deve ser.
Estes dois seres, constituem um só ser, e este sou eu, ainda existe outro personagem que me criaria por completo, mas ainda não o encontrei, seria um ser de sorriso misterioso e cheio de luxúria, um ser lascivo, imoral e por vezes movido pelo prazer. Estranho ler isto não? Pois que assim seja, se me vires não me pergunte nada, pois só neste mundo admito o que sou, e fora dele sou a fusão de cada ser descrito, e tenho por certeza que vocês assim são, em maior ou menor intensidade, são o misto de dois, três ou mais seres, são muitas faces em um só ser, carregam consigo a culpa de nunca serem o que realmente são, de serem apenas um espelho daquilo que a sociedade espera, são a esperança de um mundo, porém uma esperança que não tem face própria, uma esperança que consegue ser falsa ao mesmo tempo que é real e verdadeira. Sejam assim crianças! Sejam assim, carreguem tal culpa e sejam fortes, porém nunca matem o Alucard, ou o Touya, que reside em sua alma. Chegará o dia em que todos nós seremos verdadeiros com o mundo e conosco.
Mas voltando ao meu ser, ao ser confuso que eu sou. Venho aqui desabafar um pouco, contar, mas sem contar, ocultar, como sempre, algo da história. Há tempo em meu ser Touya vem ganhando força, embora seja sempre um misto destes dois seres, Alucard sempre manteve sua hegemonia, porém Touya vem tomando as rédeas, e caminhos estranhos vão se abrindo, como o caminho entre as brumas que conduzem à Avalon, não amo ninguém, nem desejo alguém, apenas sinto que deveria, e fico triste em pensar que tal coisa não ocorre, fico triste por estar só, sem um carinho, sem um alguém para conversar. Talvez não se trate de um romance, e sim de algo mais para uma grande amizade, não que não tenha amigos maravilhosos, nos quais eu confio (e conto algumas coisas), mas algo falta, não sei o que ainda, mas falta! Às vezes penso se será verdade que existe um beijo do qual você jamais esquecerá, ou se existirá o prazer tão sublime que te sintas no paraíso, penso se há alguém com quem queiras dividir tudo e estar por sempre junto. Tristania, é melancolia, e também o nome de uma das bandas que mais amo, porém tristania vem sendo meu caminho, um caminho que estás e tornando chato, e cad vez mais cinzento, adoro caminho cinzentos, porém não gosto deste, ele vem me conduzindo ao fundo de um abismo, é inevitável, mas por vezes penso como farei par voltar ao topo e ver a luz, quem me ajudará? Existirá um anjo de asas prateadas que me abraçará e conduzirá? Eu sinceramente espero que sim...
E vocês já acharam alguém assim, e esse alguém cumpriu o que prometem os contos? Tento, juro que tento, e esta semana, mais que em qualquer outra parar de pensar nisso, tento ser alegre do jeito que tudo vai, mas não estou conseguindo, necessito que meu anjo de asas prateadas e lindos olhos castanhos desça e me pegue, que me carregue à luz, que me de um beijo e me diga que o abismo não mais existe. Como por hora isso não ocorre desço devagar, e quando posso tento subir de novo, e por vezes até consigo rever a luz branca e suave que ilumina os campos acima do abismo, posso sentir o doce cheiro de baunilha que as flores exalam, mas algum tempo depois recomeço a descida, pois lá no fundo algo me chama, ou melhor, me arrasta, é uma sombra escura que não tem forma, mas que me quer e chama, e eu como se no encanto da sereia a sigo. Pois bem, o texto estendeu-se por demais e vocês, se que até aqui chegaram, devem estar cansados de tanta melancolia, por isso deixo-os com este texto mal escrito e triste, e que se pensarem um pouco espelha um pouco de vocês também caro amigos, espero assim podê-los chamar...

Abrazos, de Touya


Pablo A. |


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