Nome: Pablo Andrés
Idade: 22 anos
MSN: pabloarm@hotmail.com
Estudante de Engenharia Química

Quem sou eu? Serei feliz e não sei? Ou serei um ser de alma negra e sem futuro? Descubra comigo, monte um quebra cabeça, onde cada post será uma parte... Ajude uma alma que chora por dentro... e morre um pouco a cada dia, mas que encontra no ódio das pessoas o alimento que ressucita sua alma... Um ser que tem a bondade de Touya e a maldade de Alucard... Dois seres em um, um ser em dois...



CONTO... DE NOVO....


domingo, dezembro 12, 2004

ESTOU REPUBLICANDO ESTE POST

Conto...

Sábado, Junho 19, 2004

Abaixo coloco um texto que fiz.. Ainda não revisei, mas espero que esteja bom, e que gostem...

Beijos

Apresentaremos primeiro nossos personagens. Ela se chama Samanta de Isifür, é a herdeira do Barão Von Aisten, possui todos os traços fortes do povo germânico e a delicadeza da raça latina; sua mãe, filha de espanhóis e franceses, deu-lhe os olhos de doce forma amendoada, os lábios pequenos e carnudos, o movimento das melenas e o sorriso encantador; de seu pai herdou a forte personalidade, a cor loira dos cabelos, o azul dos olhos e a pele morbidamente alva...
Ele Henry, futuro Barão de Frankfurt, é alto e belo, descendente dos alemães de negros cabelos e profundos olhos escuros, provavelmente herança dos tempos romanos que sua raça herdou... seu sorriso alegre e descontraído encanta e contrasta com sua forte personalidade, personalidade de quem foi criado para algo maior...
Este conto se passa na Alemanha do século XVIII, tempo encantado onde a Alemanha, ainda era um amontoado de reinos sem reinos sem comando geral, um tempo onde as cortes dançavam ao som de Mozart, Wagner, Bethoven... Tempo de riqueza e prosperidade... Numa primavera quente e repleta de flores, e se inicia tudo...
No auge de sus quinze anos o casal jamais se vira, ou sequer soubesse um da existência do outro. Ela em Aisten dedicava-se a aprender inglês, latim e a bordar. Ele em Frankfurt, acabara de chegar de Paris, onde estudara filosofia. Este lindo casal seria o elo entre os principados sem comando e o Reino Germânico.
Em certa noite primaveril de delicioso perfume ambos forma comunicados que conheceriam seus pretendentes, a ansiedade os tomou, e passaram o dia um a imaginar o outro... É aqui que começa de fato a história...

1.ª Parte: A cavalgada

Samanta deitou-se ansiosa, e o que contarei a seguir é o que ocorreu... Ela se viu entrar num belo palácio hornado, no melhor estilo clássico, antes de entrar bem ao longe percebeu os lindos tons amarelos de sua fachada, os verdes campos que cercavam tal habitação digna de deuses... Quando os portões foram abertos e sua linda carruagem negra conduzida por três belos cavalos adentrou, ela pasmou-se com os belos jardins cheios de flores do campo, de tantas cores, de brilho tão cheio de luz.
Ao chegar no pé da habitação viu dois belos pinheiros negros que simetricamente decoravam a fachada do belo palácio... Os vitrais franceses, esculpidos artesanalmente sorriam à bela figura do chafariz central. Ao entras deparou-se com a bela mobília inglesa, cheia de simplicidade e graça, os cristais belgas mais belos e finos reluziam no lustre luxuoso, foi então conduzida ao salão contíguo, onde foi recebida pela baronesa Anee, que estava ocupadíssima a bordar um lençol que faria parte do enxoval do casal. Foi uma visita feliz, Samanta, fora bem tratada, assim como seus pais que com ela viajavam...
Foi então alojada em um lindo quarto de mobília francesa, com uma grande lareira ornada em ouro e prata, seus lençóis de alvo algodão davam mais beleza às cortinas de mais fino véu, devido ao contraste, o quarto era alegre cheio de tons rubros, o grande espelho lateral permitia que ela se observasse por completo... A penteadeira de madeira escura no canto, dava um ar de classe ao quarto.
Samanta arrumou-se e desceu as belas escadarias de mármore e ouviu uma bela música, o Barão de Frankfurt, sua mulher e os pais de Samanta estavam na sala de estar a conversar e tocar piano. Ela adentrou e pôs-se a cantar uma bela quíria que estava a ser tocada... Com sua voz bela e treinada para aa ópera,a alegria tomou conta do lugar.
Henry, futuro senhor de Frankfurt, cavalgava nos campos do palácio, quando soube da chegada de sua prometida, partiu a seu encontro. Adentrou no palácio, e ouviu a bela voz de Samanata, a cantar uma ária de Verdi, entrou na sala de música no momento exato e entoou sua voz de garoto, tentando atingir os tons do barítono, foi belo o espetáculo dos amantes a acantar juntos em seu primeiro encontro... As horas se passaram e logo chegou a hora do baile, como dançavam felizes, rodopiavam pelo salão, ela com seus vestido de seda de cor creme e fitas do mesmo tom, ele de casaca preta e comprida, na elegância que somente reis verdadeiros possuem...
Dançaram o baile todo e após o jantar foram passear no belo jardim, sobre uma ponte que ajudava a atravessar um riacho existente. Ali trocaram seu primeiro beijo, o beijo de amor e de inocência dos quinze anos. Caiu então uma fina garoa, fresca como a abrisa do mar, esta agora tornou a cena mais bela, pois enchia de movimento o brilho da lua cheia. Ela de vergonha correu até o palácio, de faces rubras como o aço em brasa. Ele intrigado pelo sentimento que lhe brotava, ficara imóvel, estático a tocar seus lábios, como não compreendendo o que ocorrera...
O casamento foi marcado na manhã seguinte, seria em dois meses, quando chegasse o frescor do outono. A felicidade tomou os jovens amantes, que pelo ardor da paixão se entregaram à luxúria, ao pecado... Ela sentiu-se culpada, ele não, pois achava que aquilo seria normal e em um dia de chuva discutiram, e ele partiu, faltavam sete dias para o casamento.
Cavalgando sob a chuva ele foi, passou a floresta e as campina, mas seu cavalo quebrou a pata e caiu sobre ele, que foi achado quase morto na manhã seguinte. Samanta ajudou a cuida-lo, mas ele foi de caindo a cada dia... Na noite anterior ao casamento, noite de lua cheia ele faleceu após um doce beijo de sua amada. O enterro foi belo, cheio de flores e lágrimas, Samanta estava desconsolada, chorava pouco, mas sua alma se destruía... Semanas se passaram e Samanta, parecia adoecer e um dia foi ao túmulo de seu amado, dançou e cantou, como quando o conheceu, a loucura a tomou e, do alto de um penhasco, com se fosse um anjo tentou alçar vôo, viu seu corpo se aproximar de enormes rochedos ao fundo. O impacto quase a matou, foi então que se deu conta de que estava grávida, faleceu ensangüentada, só, louca e com um ser no ventre...

2.ª Parte: Frio e branco mármore

Aquela manhã parecia perfeita, o sol brilhava entre nuvens fofas como o lagodão, o perfume das flores dominava o ar. Henry, decidiu que então cavalgaria para esperar sua amada, montou um belo cavalo negro e saiu a cavalgar com seus servos.
A manhã foi extremante agradável, como sol forte do verão e a brisa fresca do outono, Henry e seus companheiros aproveitaram para nadar em um pequeno riacho de águas frescas e límpidas. Tudo ia tão bem que o almoço foi esquecido, somente no meio da tarde é que o jovem barão se lembrou de almoçar e ir ver sua prometida.
Partiu a galope, o mais rápido possível em seu belo cavalo. Chegou à porta do palácio, se arrumou rapidamente e entrou... Esperava ver ali sua prometida, mas não havia ninguém, perguntou aos empregados e estes lhe disseram que os senhores e a menina passeavam no campo próximo à floresta, Henry viera pelo outro lado! Mais do que depressa partiu ao encontro, galopou devagar e logo avistou seus pais, a menina e o bs barões de Von Aisten, que passeavam tranqüilos sob a brisa da tarde.
Aproximou-se sem ser notado, desceu do cavalo e andou em direção à pequena dama, que colhia alegremente as flores do campo. Ao vê-lo ela se assustou, mas logo abriu um belo sorriso e fez reverência, este como bom cavalheiro fez-lhe o mesmo, seus olhares se cruzaram, um sorriso maroto partiu de Samanta, que se ergueu e saiu correndo, balançando seu lindo vestido azul claro como o céu da primavera
Ela gritava como criança que Henry havia chego, parecia uma criança ao ganhar um presente... Corria, e como corria... e seus cabelo ao ar, que beleza! Lembrava uma ninfa dos antigos contos...
Feitas as apresentações, no próprio campo, dirigiram-se todos ao paláci, lá conversaram muito. E no cair da noite foram se arrumar para o baile, que ocorreria mais à noite. O palácio cheirava à doces e aqueles petiscos que somente as festas possuem... Houve um jantar maravilhoso, a nobreza vibrava ao ver o futuro do Reino Germânico, se dar tão bem... Durante uma das tantas danças daquela alegre noite, o casal trocou um beijo, o mais inocente beijo, dos quinze anos, o beijo do primeiro amor...
Ela ficou muito envergonhada, mas via-se em seu olhar o brilho da felicidade, e como estava bela em um vestido carmim cheio de laços, que contrastavam com o tom de sua pele alva; ele magnífico lorde, em traje negro e alinhado. Dançavam, dançavam e dançavam, então os senhores barões anunciaram que o casamento seria breve, e que o Reino Germânico se consolidaria... Os dias foram se passando, cheios de muita alegria, faltavam cinco dias para que o jovem Henry completasse dezesseis anos, e naquela manhã Samanta, acordou feliz, colocou o mais belo vestido, das mais pura e branca seda.
Arrumou seus loiros cabelos que reluziam como o ouro, prendendo-os com uma presilha de prata, calçou seus pequenos sapatos e foi saltitante pelo corredor até as escadarias de branco mármore, a felicidade podia ser vista em seu olhar. Ao chegar no topo da escada e pisar no primeiro degrau escorregou, ninguém sabe como ou porquê, ninguém a viu, ou ouviu, ela caiu e rolou as grandes escadarias, e chegou morta ao chão, ensangüentada e com o pescoço quebrado.
Henry, foi o primeiro a vê-la caída... Foi um choque, ele gritava enquanto envolvia em seus braços o corpo de sua amada, que foi enterrada naquela tarde... Os quatro negros dias seguintes se passaram, Henry mal comia e dormia, sua festa de aniversário seria feita... Tudo ia bem, até que foi tocada a grande valsa, a valsa que Samanta e ele dançaram no primeiro encontro. Num ataque de loucura ele pôs-se a dançar só, dançou e gargalhou alucinado, e quando foi agarrados pelos guardas gritou e esperneou, não restavam dúvidas, enlouquecera...
... Anos se passariam até sua morte, anos negros trancados em um sanatório esquecido em qualquer lugar da Europa, anos fétidos... Mas anos belos, nos quais em seus doces e loucos devaneios, Henry via suas amada... E, com ela dançava a grande valsa sem fim...

3.ª Parte – O fim que mundo viu...

Terríveis sonhos daquelas crianças, naquela noite... No sonho dela ele falecera, no dela a pobre menina é que sucumbira... Como é mau o destino, que brinca com nossos sentimentos, apresenta a felicidade e depois a dor... Ah, como seria fácil somente conhecer a felicidade, ou mesmo apenas conhecer o que é a dor... Para alívio de ambos tudo não passara de um sonho, em belo e terrível sonho... Fruto da imaginação pensaram eles... E então na manhã seguinte Samanta partiu em direção Frankfurt, tudo era tão belo... Seu sonho estava certo, o palácio era como esta imaginava, Henry impressionado por seu sonho, se admirou ao ver a bela carruagem como em seu sonho... O coche de Samanta, adentrava no grande palácio e ao longe era acompanhado por Henry. O dia estava quente e cheiro das flores do campo dominava o ar quase inerte, ao pé da escadaria principal a baronesa Anne, esperava ansiosa a chegada da menina de Aisten, o baronado esquecido pelo tempo...
Após estar devidamente instalada, Samanta desceu para tomar um chá e ouvir a música no belo jardim do palácio, que reluzia belas azaléias de rubra cor e doce perfume. Henry, que ficara muito atrás do velozes cavalos que conduziam Samanta, fora dar uma volta e retornara em meio ao chá, fez as reverências à Samanat e sua família, foi um choque tanto para ele como à bela menina, o destino lhes pregara uma peça, onde ambos se conheceram em um sonho... Não havia equívoco, um havia sonhado com o outro, mas seria o fim o mesmo daquele horroroso sonho?... Só o tempo diria... Henry, retirou-se mudo e rapidamente para lavar-se... Voltou perfumado e arrumado, altivo lembrava os reis que outrora eram cantados em versos palacianos... A noite houve um baile, Henruy e Samanta dançavam, quando então a grande valsa foi tocada... Assustados, seus sonhos vieram à mente, um olhar assustado e penetrante ocorreu por parte dos dois, e terminou em um belo e encantador sorriso... Bailavam lindamente, abraçados como em toda valsa, a corte tinha um brilho no olhar, o sonho de ter uma nação forte estava próximo...
Oh, destino cruel por que fizestes isso? Por que encheu de esperança a alma intranqüila dos amantes?... Foi então no findar da grande valsa, que os lábios inocentes dos jovens amantes se tocaram, por primeira e última vez... Dor que atravessa o peito, desespero que enche a alma, isto sentiam ambos... Seria um presságio?... Não... Era a morte, Samanta outrora cheia de vida caíra aos pés de Henry,que havia tombado para trás estático... No olhar de ambos a dor... A aflição... A morte... Instantes de dor para todos, jazia morto ali o Reino Germânico de Puro Sangue, ao som da grande valsa... Fora um tiro que atravessa as costas de Henry, e atingira o peito de Samanta, quem seria o autor de tamanha crueldade? Não se sabe... Talvez um inimigo, ou quem sabe simplesmente o anjo negro do destino...

FIM

São Paulo, 20 de abril de 2004.
Pablo Andrés Riveros Muñoz



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