Nome: Pablo Andrés
Idade: 22 anos
MSN: pabloarm@hotmail.com
Estudante de Engenharia Química

Quem sou eu? Serei feliz e não sei? Ou serei um ser de alma negra e sem futuro? Descubra comigo, monte um quebra cabeça, onde cada post será uma parte... Ajude uma alma que chora por dentro... e morre um pouco a cada dia, mas que encontra no ódio das pessoas o alimento que ressucita sua alma... Um ser que tem a bondade de Touya e a maldade de Alucard... Dois seres em um, um ser em dois...



Conto Parte II


sábado, agosto 20, 2005

Olá a segunda parte de meu conto!
E peço desculpas ao meu amigo mfc e Dani, que tbm visitam meu blog junto à Pri e as aranhas! ... Huahuah... Vcs são meu único público!

Bjus

Pablo A.

2005 d.C. – São Paulo

Era tarde da noite, deveriam já ser umas três e meia da manhã, era um sábado estranho de janeiro, embora o tempo estivesse ameno, graças ao vento havia uma sensação de frio no ar. Paulo e Ricardo, voltavam para casa de depois de uma balada, acabavam de deixar Viviane, namorada de Paulo em sua casa, numa das próximas, haviam decidido conversar e comer algo em algum estabelecimento, afinal ainda era cedo! Conforme andavam iam conversando e rindo muito, porém no meio do caminho passou um rapaz alto de olhar sério, todo vestido de preto com cabelos lisos, e um andar pesado. Passou no meio dos dois, batendo com seus ombros, os rapazes simplesmente olharam para trás sem ao menos dizer uma palavra, o outro rapaz nem deu bola seguiu se caminho. Eles prosseguiram sua conversa:
– Mas e antão Paulo, quer dizer que você a Vivi vem brigando muito?
– Pois é, meu! Ela não me deixa em paz, liga a todo momento, é um saco. Nem posso sair com meus amigos que ela dá chilique.
– E quanto a outros assuntos? – disse Ricardo num tom de malícia, sabai que Paulo nunca falaria...
– Como você é bobo! ... Hahaha...
A noite prosseguiu em meio a conversas e vinho, sim pois depois de colocar algo no estomago que melhor do que passar num serviço 24 horas e comprar um vinho?... Risadas garantidas, uma visão nova do mundo, tudo confuso, luzes ofuscantes, tudo tornou-se só graça, a alegria de estar bêbado, porém em um estado de pseudo consciência! Brigas foram esquecidas, como eram amigos, era incrível conheciam-se desde bem pequenos e agora ao dezessete anos, continuavam sempre juntos, sempre aprontando, rindo e se divertindo, viajando, estudando... Uma alegria que sempre se esperou que o “bom deus” jamais permitisse o fim...

A semana, foi como qualquer outra, escola de manhã, trabalhos e videogame à tarde, uma vida pouco agitada, uma vida que só ganhava cor no final de semana, após a bebida. Paulo brigava cada vez mais com Vivi, e decidiram terminar, coisa que durou só dois dias, ele a adorava, havia nela algo de encantador como o canto de uma sereia, é como se ela fosse um anjo enviado dos céus, um anjo estranho é claro, um anjo de pele alva e muita maquiagem escura, um anjo de trajes negros, depressivo no sorriso e alegre na conversa. Havia nela uma pureza que não era comum, e nele por incrível que parece tal pureza também existia, eram crianças embora tomassem corpos de adultos, talvez por sua criação, não sei algo os tornava inocentes, era algo que emanava do casal, tanto que os pais da garota viam com bons olhos a vida que os eles levavam, temos que levar em conta que Vivi era nipônica, e portando de uma criação um tanto mais restrita que o normal.
Finalmente era sábado, a boa da noite era um superfesta numa casa alternativa, seria complicado entrar, afinal Paulo ainda não completara os dezoito, só mais um mês, apenas mais um mês, nesse meio tempo qualquer balda com ele era arriscado, podiam ser barrados na porta, mas não nesta ocorreria numa casa que há muito freqüentavam, e sempre entravam, eram amigos de um dos seguranças, a festa como de costume reunia as mais diversas tribos de São Paulo, desde punks até hc’s. Ele vestiu seu jeans de marca, uma camiseta preta de mangas longas,e por cima uma outra amarela com estampas, um “all star” e cinto grosso de fivela, com anéis de metal; Vivi com sempre saiu toda de preto, usando um vestido até os joelhos, bem rodado, fivelas pretas prendiam seu cabelo liso com mechas azuis, a maquiagem era pesada, dando um ar de Lady Bathory, cruel e mórbido, usava também coturnos até a metade das canelas, ela era alta tinha 1,70 de altura, e um corpo muito bem feito, é muito belo admirar uma oriental assim, e diga-se passagem raro, isso se explica pelo fato de a mãe dela ser mestiça e não oriental de raça pura. Com eles foi também Ricardo, que vestia um jeans azul e camiseta branca, e Mariana, uma menina muito bonita, de pele clara, de olhos verdes e cabelos loiros. Mariana é divertida, tem uma risada diferente, usa óculos e cabelo curto, anda sempre com roupas alegres, muito “fashion”.
O grupo de jovens vai à festa se divertir cedo, o local abriria somente às dez e meia, e eles aproveitaram para com era algo antes, Mariana deve voltar cedo pra casa, seu pais ficou de busca-la às duas da manhã e não sabe que ela namora Ricardo, que ela sempre apresenta apenas como uma amigo. Na casa noturna tudo foi muito bem, até que por volta da uma, Vivi vai embora muito braba, e o pai de Mariana resolve chegar mais cedo.
– Por que a Vivi foi embora?
– Porque é neurótica! Enfiou na cabeça que eu estava dando em cima de uma meninnah que estava na pista! Vê se pode?
– Ai, ai... Vocês dois são incríveis só brigam! Mas ela voltou sozinha/
– Pois é não quis que a levasse... Chamou um táxi... Bem, o problema é dela! Agora eu vou atrás da fulaninha que ela disse!...
– Ce é louco!... Huahuahuahua... E eu que fiquei só, porque o pai da Mari decidiu que era tarde! Fazer o que né!?
– Se ferrou!... Falando em ferrado, meu pai tá uma fera, quer que u faça cursinho, que passe na facul ainda este ano!
– Xiii, se ferrou mesmo...
Nesse instante a atenção de Paulo se voltou para uma figura escura que entrava no recinto, ele tentou focalizar melhor o ser que entrava, e reconheceu-o, era o individuo que na semana anterior havia cruzado de forma pouco gentil com ele e Ricardo. Discretamente o apontou para Ricardo, este também o reconheceu, como o car era meio grande deixaram quieto, afinal não eram exatamente o estereotipo daqueles que brigam! Continuaram a conversar e o ser negro, com havia sido apelidado se aproximou, bebendo algo, os olhou, e ficou em um canto.
– Puxa estou com sede! Pega um refri pra mim lá Ricardo?!
– Até pegaria, mas não trouxe grana!
– Putz! Eu também não! Gastei tudo no Mac!
– Pode beber não quero mais! – Disse uma voz grave, e muito séria...
Para a surpresa dos rapazes o ser negro lhes dirigira a palavra... Paulo ficou sem reação, enquanto lhe era oferecida a garrafa de água, nesses momentos milhares de pensamentos vêm à tona, tipo: será que é um seqüestrador? Ou estou sendo cantado por esse cara?
– Aceita moleque! Só tomei um gole, é água...
– Brigado, mas não precisa não...
– Hahaha... Ta assustado? Sei que ta! Meu desculpa, é que eu lembro de você, dei um esbarrão em você e seu colega, na Paulista na semana passada, lembra?
– Não! – Responderam os rapazes de forma seca... E com um tom de medo...
– Ahh, bem, então acho que não eram vocês...
Num impulso inexplicável, Ricardo disse:
– Sim éramos nós mesmos!
– Ué, mas não acabaram de dizer que não? – silencio – Ai, criança é foda!
– Quem é criança? Eu não sou! Daqui também essa porra dessa água! – Paulo disse e pegou a água, para ele isso pareceu uma atitude firme, mas cá entre nós foi infantil! Ele bebeu um gole de água, e o ser foi embora dando risadas.

Mais uma noite, mais uma balada arruinada, decidiram ir embora, eram duas da manhã, enrolariam até que estivesse claro e partiriam rumo a suas casa, que eram ali perto, na saída surpresa, o ser negro estava do lado de fora fumando, passaram por ele e ele lhes deu um sorriso, um triste sorriso.
– Desculpem pela semana passada e por hoje... Estou meio descontrolado!
– Foi nada cara, mas o que ta pegando? – disse Paulo de forma calma
– Tipo semana passada briguei com uns amigos e queria que o mundo se fodesse, ai sai puto da balada, foi quando trombei com vocês! Estava muito puto!
– Xii normal! Mas nem adianta fazer isso, não leva a nada...
– É eu sei, e só pra piorar hoje levei o maior bolo da minha namorada... Ou como decidi a partir de agora minha ex-namorada! Bem, eu vou indo, tomar um café, comer algo, ou quem sabe beber mais!
– É... nós vamos pra casa, chega de balada, acabamos vindo sem grana! Hehe... Bem , ai nos vemos em outra balada, semana que vem tem outra aqui mesmo, vai ser dez!
– É to sabendo, eu estarei aqui! Até lá moleques... Vou indo...
Os rapazes tomaram seu rumo e o ser negro também... Durante vária baladas se viram e conversaram, tornaram-se amigos, o ser negro era Vinny, tinha dezenove anos e cursava Publicidade, no final de fevereiro seria o aniversário de Paulo e Vinny, foi convidado. Apareceu como combinado na casa de Paulo, para um almoço entre amigos, amigos e bebidas! Vinny chegou de forma estranha, vestindo de uma forma muito inusitada, estava sempre de preto com maquiagem nos olhos, e cheio de correntes, e anéis, apareceu sem nada, vestindo um jeans, um tênis, era estranho vê-lo assim, vê-lo como era de verdade... Seu olhar parecia mais misterioso, sem a tinta negra do lápis, era uma figura muito mais agradável. Tornou-se amigo de todos os amigos de Paulo, e mais que isso tornou-se um grande amigo de Paulo.


Pablo A. |


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